Comemoração dos 500 anos do Foral Manuelino de Alcácer
23 april 2016 até 30 april 2016
Alcácer do Sal
Alcácer do Sal celebra em 2016 os 500 anos do seu Foral
Manuelino, outorgado por D. Manuel I em 1516, estando preparadas diversas
atividades para celebrar a efeméride.
Neste âmbito, no dia 23
de abril a Cripta Arqueológica (situada no subsolo da Pousada D. Afonso
II) vai ter entradas gratuitas, estando igualmente abertas ao público as estações arqueológicas do Castelo de Alcácer.
Também
no dia 23, o programa turístico do município – “Alcácer com Vida” – assinala a data
com uma Rota Quinhentista. Com ponto de encontro no estacionamento da margem sul,
às 9h, a iniciativa propõe que se parta à
descoberta de Alcácer Quinhentista através da visita a igrejas, edifícios,
monumentos e outros locais deste período, acompanhada por técnicos do Setor de
Arqueologia, Museus e Património Cultural da Câmara Municipal de Alcácer do Sal
que fornecerão informações detalhadas sobre os mesmos. Os interessados em participar devem inscrever-se até
20 de abril junto do Posto de Turismo, no Largo Luís de Camões, através do
telefone 265 247 013, telemóvel 911 794 685 ou ainda do e-mail postoturismoalcacer@gmail.com.
As comemorações prosseguem no dia 30 de abril, novamente com entradas
gratuitas na Cripta Arqueológica e abertura das estações arqueológicas do Castelo ao público. Às 16h, a historiadora
Dr.ª Maria Teresa Lopes Pereira lecionará uma palestra sobre o Foral Manuelino
na Igreja de Nossa Senhora de Aracoelli, local que, a partir das 17h30, acolherá
as sonoridades medievais e renascentistas do grupo musical “Ensemble Carmin’Antiqua”.
Para as 18h30 está agendado um beberete nos Claustros da Pousada D. Afonso II,
no Castelo de Alcácer do Sal, bem como a inauguração da exposição “Alcácer
Quinhentista”, que vai estar patente na Pousada até 30 de maio.
Sobre o Foral Manuelino
de Alcácer do Sal…
No
dia 23 de abril do ano da Graça de Deus de 1516, El Rei D. Manuel I, Rei de
Portugal e dos Algarves d’aquém e d’além Mar em África, etc, dava Carta de
Foral à ilustre vila de Alcácer do Sal.
O
antigo Foral que El Rei D. Afonso II tinha dado a Alcácer do Sal em 1218, pouco
depois da sua conquista ao Califado Almóada, há muito que se encontrava desatualizado
perante os novos tempos que a urbe e o seu termo viviam nos inícios do século
XVI. A Idade Média tinha dado lugar ao Período Moderno. Portugal tinha deixado há
muito as suas Fronteiras Medievais e tinha-se aventurado, desde o século XV, pelos
oceanos do mundo, em busca de uma rota marítima para a Índia. Tinha-se dado início
ao processo gradual de conhecimento geográfico do mundo e, o que chamamos hoje
de Globalização, dava os seus primeiros passos.
Neste
novo contexto económico, social, de lutas em África, colónias no Brasil e na Ásia,
impunha-se uma reforma urgente dos Forais do Reino. É neste contexto que se
enquadra a mensagem do texto inicial do Foral Manuelino Alcacerense, no qual se
pode ler que:
“A quantos esta
nossa Carta de Foral, dado para sempre, dado à villa d´Alcácer do Sal virem,
fazemos saber, que per bem das sentenças, e determinaçoens geraes, e especiaes,
que forão dadas, e feitas per nós, e com os do nosso concelho e letrados acerca
dos Foraes dos nossos Regnos, e dos direitos Reaes, e tributos, que se per eles
devião d´arracadar, e pagar; e assi pelas inquiriçoens que principalmente mandamos
fazer em todo llos lugares de nossos Regnos, e Senhorios, justifica.”
Alcácer do Sal celebra em 2016 os 500 anos do seu Foral Manuelino, outorgado por D. Manuel I em 1516, estando preparadas diversas atividades para celebrar a efeméride.
Neste âmbito, no dia 23 de abril a Cripta Arqueológica (situada no subsolo da Pousada D. Afonso II) vai ter entradas gratuitas, estando igualmente abertas ao público as estações arqueológicas do Castelo de Alcácer.
Também
no dia 23, o programa turístico do município – “Alcácer com Vida” – assinala a data
com uma Rota Quinhentista. Com ponto de encontro no estacionamento da margem sul,
às 9h, a iniciativa propõe que se parta à
descoberta de Alcácer Quinhentista através da visita a igrejas, edifícios,
monumentos e outros locais deste período, acompanhada por técnicos do Setor de
Arqueologia, Museus e Património Cultural da Câmara Municipal de Alcácer do Sal
que fornecerão informações detalhadas sobre os mesmos. Os interessados em participar devem inscrever-se até
20 de abril junto do Posto de Turismo, no Largo Luís de Camões, através do
telefone 265 247 013, telemóvel 911 794 685 ou ainda do e-mail postoturismoalcacer@gmail.com.
As comemorações prosseguem no dia 30 de abril, novamente com entradas gratuitas na Cripta Arqueológica e abertura das estações arqueológicas do Castelo ao público. Às 16h, a historiadora Dr.ª Maria Teresa Lopes Pereira lecionará uma palestra sobre o Foral Manuelino na Igreja de Nossa Senhora de Aracoelli, local que, a partir das 17h30, acolherá as sonoridades medievais e renascentistas do grupo musical “Ensemble Carmin’Antiqua”. Para as 18h30 está agendado um beberete nos Claustros da Pousada D. Afonso II, no Castelo de Alcácer do Sal, bem como a inauguração da exposição “Alcácer Quinhentista”, que vai estar patente na Pousada até 30 de maio.
Sobre o Foral Manuelino de Alcácer do Sal…
No dia 23 de abril do ano da Graça de Deus de 1516, El Rei D. Manuel I, Rei de Portugal e dos Algarves d’aquém e d’além Mar em África, etc, dava Carta de Foral à ilustre vila de Alcácer do Sal.
O antigo Foral que El Rei D. Afonso II tinha dado a Alcácer do Sal em 1218, pouco depois da sua conquista ao Califado Almóada, há muito que se encontrava desatualizado perante os novos tempos que a urbe e o seu termo viviam nos inícios do século XVI. A Idade Média tinha dado lugar ao Período Moderno. Portugal tinha deixado há muito as suas Fronteiras Medievais e tinha-se aventurado, desde o século XV, pelos oceanos do mundo, em busca de uma rota marítima para a Índia. Tinha-se dado início ao processo gradual de conhecimento geográfico do mundo e, o que chamamos hoje de Globalização, dava os seus primeiros passos.
Neste novo contexto económico, social, de lutas em África, colónias no Brasil e na Ásia, impunha-se uma reforma urgente dos Forais do Reino. É neste contexto que se enquadra a mensagem do texto inicial do Foral Manuelino Alcacerense, no qual se pode ler que:
“A quantos esta nossa Carta de Foral, dado para sempre, dado à villa d´Alcácer do Sal virem, fazemos saber, que per bem das sentenças, e determinaçoens geraes, e especiaes, que forão dadas, e feitas per nós, e com os do nosso concelho e letrados acerca dos Foraes dos nossos Regnos, e dos direitos Reaes, e tributos, que se per eles devião d´arracadar, e pagar; e assi pelas inquiriçoens que principalmente mandamos fazer em todo llos lugares de nossos Regnos, e Senhorios, justifica.”
