Exposição de desenhos de Gabriel Coelho
17 february 2016 até 02 march 2016
Pizzaria "O Lugar dos Grandes", Alcácer do Sal
A
pizzaria “O Lugar dos Grandes”, em Alcácer do Sal, recebe de 17 de fevereiro a
2 de março uma exposição de desenhos de pequeno formato do pintor Gabriel
Coelho. A inauguração será dia 17, às 20h.
No trajeto artístico de Gabriel Coelho destacam-se
as exposições de artes plásticas desde 1983, tendo passado por várias atividades,
desde ceramista e performer a animador cultural, formador e autarca. Nos
últimos 30 anos realizou, em conjunto com Júlia Brites Pereira, mais de duas
centenas de modelos de brinquedos e jogos em madeira. Atualmente dedica-se à
recriação histórica e desenvolve projetos de ilustração com outros autores.
NOTA BIOGRÁFICA – GABRIEL
COELHO
Nascido
em Lisboa no ano da graça de 1958, na fase Oculta da Lua.
Trabalhou
como jornalista entre 1975 e 1983 na Rádio Voz do Povo, Rádio Nacional de
Angola, O Emigrante – Voz de Portugal Lx, O Emigrante (Canadá), o Popular de
Joanesburgo (RSA).
Publicou
cartoons, caricaturas e ilustrações em vários periódicos. Fez cerâmica e
teatro.
Em
1983 teve a sua primeira exposição individual de pintura na BOO de Oeiras,
seguindo-se várias coletivas e individuais de pintura, colagens e objetos.
Participou na Anti-Herói, Marginal, etc e tal no TEC, Cascais com a instalação
Fernão Mendes Revisitado. Em 1985 realizou na SENFOG (Grândola) uma exposição
individual de pintura a convite da Sociedade Música Velha. Lisboa, Chamusca,
Monsaraz e Beja são alguns dos locais em que expôs, até vir residir para
Grândola, em 1992.
Pintura,
teatro de sombras (Grupo Noitibó), marionetas e mímica, performance, poesia,
instalações, brinquedos em madeira com M Júlia Coelho (desde 1984), animação
cultural (Misericórdia de Alcácer e Inatel de Setúbal, onde trabalhou com o
diretor do TAS Carlos César), formador profissional nas áreas das artes
plásticas, artesanato e animação (Grândola, Alcácer do Sal, Ermidas, Lavre e
Ciborro), construção de presépios monumentais (Grândola e Lavre) marcam o seu
percurso.
Atualmente
continua ligado ao projeto do brinquedo, agora em eventos de recriação
histórica, ilustra o livro de poemas da sua filha Júlia a editar brevemente,
projeta alguns trabalhos de maior fôlego nas áreas da pintura e uma exposição
de seres fantásticos.
PALAVRAS DE GABRIEL COELHO
“Olá
a todos.
Vinte
anos passados sobre a minha última individual, chegou agora a altura de iniciar
um novo ciclo que passará inevitavelmente pela pintura, pelo desenho e pelo que
mais se verá…
Em
1993, quando realizei uma retrospetiva em Oeiras, um grande amigo, ao ver os
trabalhos que então fazia com a minha companheira M Júlia Coelho, disse-me
“agora compreendo porque não sentes necessidade de pintar”.
Durante
trinta anos coloquei nos brinquedos que produzi toda a minha criatividade,
tentando muitas vezes elevar o brinquedo a outro patamar que, provavelmente, de
forma encontra eles têm. Passei entre o jornalismo, a animação cultural, a
performance, o teatro… mas fui sempre estruturalmente uma pessoa do visual.
Os
desenhos que agora apresento, muitos de pequeno formato, são, de certa forma,
algo intimistas. Uns surgiram como formas de acompanhamento da poesia de
autores que me são queridos, outros autonomizaram-se sendo por si só obras
acabadas. No entanto, há décadas que o desenho prepara a minha pintura e a
enforma e trespassa.
A
intimidade desta exposição espelha-se na escolha do lugar em que se realiza,
casa de amigos, encontro de vivências. Alcácer é a minha escolha como O Lugar
do despertar da Magia.
Espero
que gostem. Obrigado.”
A pizzaria “O Lugar dos Grandes”, em Alcácer do Sal, recebe de 17 de fevereiro a 2 de março uma exposição de desenhos de pequeno formato do pintor Gabriel Coelho. A inauguração será dia 17, às 20h.
No trajeto artístico de Gabriel Coelho destacam-se as exposições de artes plásticas desde 1983, tendo passado por várias atividades, desde ceramista e performer a animador cultural, formador e autarca. Nos últimos 30 anos realizou, em conjunto com Júlia Brites Pereira, mais de duas centenas de modelos de brinquedos e jogos em madeira. Atualmente dedica-se à recriação histórica e desenvolve projetos de ilustração com outros autores.
NOTA BIOGRÁFICA – GABRIEL COELHO
Nascido em Lisboa no ano da graça de 1958, na fase Oculta da Lua.
Trabalhou como jornalista entre 1975 e 1983 na Rádio Voz do Povo, Rádio Nacional de Angola, O Emigrante – Voz de Portugal Lx, O Emigrante (Canadá), o Popular de Joanesburgo (RSA).
Publicou cartoons, caricaturas e ilustrações em vários periódicos. Fez cerâmica e teatro.
Em 1983 teve a sua primeira exposição individual de pintura na BOO de Oeiras, seguindo-se várias coletivas e individuais de pintura, colagens e objetos. Participou na Anti-Herói, Marginal, etc e tal no TEC, Cascais com a instalação Fernão Mendes Revisitado. Em 1985 realizou na SENFOG (Grândola) uma exposição individual de pintura a convite da Sociedade Música Velha. Lisboa, Chamusca, Monsaraz e Beja são alguns dos locais em que expôs, até vir residir para Grândola, em 1992.
Pintura, teatro de sombras (Grupo Noitibó), marionetas e mímica, performance, poesia, instalações, brinquedos em madeira com M Júlia Coelho (desde 1984), animação cultural (Misericórdia de Alcácer e Inatel de Setúbal, onde trabalhou com o diretor do TAS Carlos César), formador profissional nas áreas das artes plásticas, artesanato e animação (Grândola, Alcácer do Sal, Ermidas, Lavre e Ciborro), construção de presépios monumentais (Grândola e Lavre) marcam o seu percurso.
Atualmente continua ligado ao projeto do brinquedo, agora em eventos de recriação histórica, ilustra o livro de poemas da sua filha Júlia a editar brevemente, projeta alguns trabalhos de maior fôlego nas áreas da pintura e uma exposição de seres fantásticos.
PALAVRAS DE GABRIEL COELHO
“Olá a todos.
Vinte anos passados sobre a minha última individual, chegou agora a altura de iniciar um novo ciclo que passará inevitavelmente pela pintura, pelo desenho e pelo que mais se verá…
Em 1993, quando realizei uma retrospetiva em Oeiras, um grande amigo, ao ver os trabalhos que então fazia com a minha companheira M Júlia Coelho, disse-me “agora compreendo porque não sentes necessidade de pintar”.
Durante trinta anos coloquei nos brinquedos que produzi toda a minha criatividade, tentando muitas vezes elevar o brinquedo a outro patamar que, provavelmente, de forma encontra eles têm. Passei entre o jornalismo, a animação cultural, a performance, o teatro… mas fui sempre estruturalmente uma pessoa do visual.
Os desenhos que agora apresento, muitos de pequeno formato, são, de certa forma, algo intimistas. Uns surgiram como formas de acompanhamento da poesia de autores que me são queridos, outros autonomizaram-se sendo por si só obras acabadas. No entanto, há décadas que o desenho prepara a minha pintura e a enforma e trespassa.
A intimidade desta exposição espelha-se na escolha do lugar em que se realiza, casa de amigos, encontro de vivências. Alcácer é a minha escolha como O Lugar do despertar da Magia.
Espero que gostem. Obrigado.”
