Considerado por muitos o maior matemático português e um dos maiores génios do seu tempo, Pedro Nunes nasceu em Alcácer do Sal em 1502, possivelmente em Vale de Guizo. Também designado por Petrus Nonius, a versão latinizada do seu nome, pensa-se que seria de origem judaica; porém, na realidade pouco se sabe sobre a sua vida e a sua família.
Viveu no período de maior prosperidade do país e as viagens dos descobridores portugueses motivaram-lhe os estudos. Começou por estudar Filosofia e Matemática na Universidade de Lisboa, prosseguindo mais tarde os estudos em Salamanca, Espanha. Em 1525 alcançou o grau de bacharel em Medicina e, quatro anos mais tarde, foi encarregado da regência da cadeira de Filosofia Moral na Universidade de Lisboa, instituição onde lecionou também Lógica e Metafísica. Ainda em 1529, no dia 16 de novembro, foi nomeado por D. João III cosmógrafo do reino, posição de grande notoriedade.
Com o intuito de se dedicar quase exclusivamente à investigação, Pedro Nunes abandonou o ensino oficial em 1532, continuando, contudo, a ser tutor dos infantes D. Luís e D. Henrique (futuro cardeal e rei na sequência do desaparecimento de D. Sebastião).
A 16 de outubro de 1544 retomou a docência, desta feita da disciplina de Matemática na Universidade entretanto transferida para Coimbra, cidade onde viveria até ao final da vida. Três anos depois, a 12 de dezembro de 1547 passou a ser titular do cargo de cosmógrafo-mor do reino, pelo que se deslocava com frequência a Lisboa para tratar de questões relacionadas com a navegação.
Pedro Nunes morreu a 11 de agosto de 1578, mas deixou uma obra tão vasta quanto inovadora. Fundador da navegação teórica, mudou a forma como os descobridores portugueses percorriam o mundo. A sua maior descoberta, a curva loxodrómica, revolucionou a navegação e a cartografia, mas terá sido o nónio (instrumento que consiste na justaposição de escalas no astrolábio náutico ou no quadrante) o invento que mais o celebrizou. Entre as obras escritas pelo matemático destacam-se Tratado da Esfera, de 1537, e De Crepusculis, livro datado de 1542 em que é apresentado o nónio e em que o matemático resolve o problema da determinação rigorosa da duração dos crepúsculos para dada latitude e dado dia do ano.
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