Skip to main content

Apresentação do livro “Da Ribeira do Sado ao Templo de Diana”

Atualizado em 22/02/2023
sede da Calceteira

No próximo domingo, dia 26 de fevereiro, pelas 15h30, vai ter lugar no Salão Nobre da Sociedade Filarmónica Amizade Visconde de Alcácer a apresentação do livro da autoria de Acácio Alferes “Da Ribeira do Sado ao Templo de Diana”, publicado pela Edições Colibri. A introdução vai estar a cargo Manuel L. Malheiros.

 

SOBRE O AUTOR…

“Nasci a 10 de abril de 1939 no monte da Casa Branca do Sado e vivi no mesmo monte e na mesma casa até aos 16 anos. Aos sete anos fui para a escola da barragem de Vale de Gaio. Para ir à escola calcorreava 13 quilómetros de madrugada, na companhia duns trabalhadores da barragem e, à noitinha, eram mais 13 quilómetros para regressar a casa. Terminada a 4.ª classe e a admissão, fui fazer os dois primeiros anos do liceu no Torrão com um professor primário, o professor Viegas. Do 3.º ao 5.º anos andei no Liceu de Setúbal. O 6.º e o 7.º anos fi-los no Liceu de Évora. Em 1957 entrei no IST, onde andei até julho de 1961, altura em que, quando menos esperava, fui chamado para cumprir o serviço militar, que terminei em outubro de 1964. De outubro de 1964 a janeiro de 1966 dei aulas em Almada, na Escola Emídio Navarro e, a seguir, a convite de um dos meus assistentes do IST, fui trabalhar, durante cerca de um ano, para a fábrica de transformadores da Siemens na Motra-Sabugo. Como trabalhador-estudante fiz os últimos três anos do curso de Engenharia Eletrotécnica, que terminei em 1967, já casado e com um filho. Em janeiro de 1968 ingressei no ramo das telecomunicações dos CTT e, em julho, depois de um estágio em Aveiro, fui colocado em Évora, onde fiquei até julho de 1994, quando fui saneado e despejado para os serviços centrais da empresa em Lisboa onde trabalhei até me aposentar, em outubro de 1996.”

 

SINOPSE
”No livro ‘Da Ribeira do Sado ao Templo de Diana’ passo a escrito lembranças que fui buscar ao meu “Baú da Papelada”. No início são histórias da minha infância e da vida da gente pobre da Ribeira do Sado. A seguir vêm os anos da vida escolar e, terminado o meu curso de Engenharia Eletrotécnica, a minha chegada à cidade do Templo de Diana, onde vim trabalhar nas telecomunicações dos CTT. Até ao 25 de Abril, a conselho de um velho democrata meu amigo, não me expus politicamente e, não conhecendo ninguém da oposição local, fiquei surpreendido quando, em maio de 1974, me vieram convidar para fazer parte da Comissão Administrativa da Câmara (CA) da Câmara. Ao procurar saber a razão do convite, disseram-me: nós nunca falámos consigo, mas tínhamos a certeza que era da oposição, porque víamos que todos os dias ia comprar o jornal República na tabacaria do Agostinho. Aceitei o convite e, em julho de 1974, tomei posse de vereador na CA. Continuei ligado à autarquia como vereador da FEPU na primeira câmara eleita em democracia e fiz 3 mandatos na Assembleia.”