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A vacinação é um ato bastante importante para evitar a contração de doenças por parte do seu animal doméstico atendendo ao seu caráter preventivo.
Em Portugal é obrigatória a vacina contra a raiva em animais com mais de três meses; no entanto, muitos não estão vacinados ou, por vezes, a vacinação não é efetuada sistematicamente, invalidando a sua eficácia.
Cães e gatos precisam de várias doses de vacinas. A primeira dose é a de preparação e a segunda faz com que a resposta seja melhor e a imunidade se prolongue por mais tempo.
Algumas infeções podem ser mais frequentes, mediante o local de residência. O veterinário é responsável por analisar os riscos e circunstâncias e aconselhar o dono sobre o programa de vacinação a seguir.
O leque de vacinas disponível para cães previne doenças como a Esgana, Parvovirose, Hepatite Infecciosa, Leptospirose, Laringotraqueíte, Raiva e Piroplasmose.
Desparasitar é uma necessidade imperiosa, não só pela saúde do animal, mas também pelo próprio dono e meio envolvente. Alguns parasitas dos animais podem transmitir doenças também ao ser humano (as zoonoses), pelo que desparasitando o animal o proprietário protege-se a si mesmo.
Um parasita bem conhecido é a pulga. Este ectoparasita vive nos pelos dos animais onde se alimenta de sangue, acasala e põe ovos. Após a picada da pulga é possível observar sinais de irritação, prurido local e dermatite alérgica à picada. Atendendo ao facto de que as pulgas são hematófagas, podem dar origem a quadros de anemia, nomeadamente em animais mais jovens.
Outro tipo de parasita externo que ataca os animais é a carraça. Através da sua picada, a carraça pode transmitir agentes protozoários responsáveis por babesiose e erlichiose. A doença mais conhecida que provoca é a febre da carraça.
Em termos de endoparasitas, pode-se falar de lombrigas. Estas são prejudiciais à saúde, pois alimentam-se das substâncias nutritivas indispensáveis. As lombrigas alojam-se no intestino, onde libertam uma grande quantidade de ovos por dia. A doença que causam denomina-se ascaridíase e, entre seus sintomas, estão náuseas, vómitos, cólicas abdominais e emagrecimento.
Tal como o Homem, os animais também devem seguir regras no que concerne à sua higiene, existindo cuidados a ter com os banhos, pelagem, ouvidos, unhas e dentes.
Os cães não devem tomar banho antes de completarem dois meses de idade. A frequência com que o pode fazer é, em média, de duas em duas semanas, mas poderá fazê-lo mais vezes no verão e menos no inverno. A necessidade de tomar banho está também relacionada com o tipo de pelo do animal. Recomenda-se o uso de champôs apropriados para cães e de água morna. Deve-se ainda optar pelas horas mais amenas para o banho.
Relativamente à escovagem, a frequência com que o animal deve ser escovado depende do seu tipo de pelo. Este ato é importante, pois permite a deteção de problemas como a dermatite ou infestações por ectoparasitas.
Deverá também cuidar regularmente da limpeza dos ouvidos do seu cão, recorrendo a um cotonete ou um pedaço de algodão. Esta limpeza será apenas superficial, caso contrário poderá provocar danos no canal auditivo do animal. As limpezas mais profundas deverão ser executadas pelo veterinário.
Os cuidados dentários também são importantes. Os cães têm duas dentições: a temporária e a definitiva. Durante a substituição dos dentes temporários pelos definitivos, que ocorre entre os quatro e os sete meses de idade, os animais têm comichão nas gengivas e tendem a roer objetos para a aliviar. As cáries, tártaro e inflamações das gengivas são problemas que também afetam os cães.
Por vezes é ainda necessário aparar as unhas, principalmente em cães mais pequenos. Tal pode ser feito em casa, desde que não as corte demasiado. Se as unhas forem demasiado escuras, esta tarefa deve ser deixada para o veterinário.
Quando adota um animal de estimação, o novo dono deve informar-se se este já foi vacinado e desparasitado. Independentemente de o ter sido ou não, uma visita ao veterinário impõe-se para que se faça um exame completo ao animal e se determine o programa de vacinação a ser seguido.
O programa de vacinação escolhido vai ao encontro das exigências sanitárias (vacinas obrigatórias), e tem em conta a situação epidemiológica local (problemas mais comuns na zona).
Aquando das visitas ao veterinário, o proprietário do animal deve levar o boletim sanitário do mesmo e fornecer toda a informação a seu respeito. Nestas consultas poderá também esclarecer eventuais dúvidas, como qual o melhor regime alimentar a seguir.
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