Home » Castelo de Alcácer do Sal
Sobre a mais alta das colinas alcacerenses ergue-se o castelo de Alcácer do Sal. Outrora quase inexpugnável, a imponente fortificação que chegou a ter mais de 30 torres com 25 m de altura alberga hoje no seu interior a pousada D. Afonso II e a Cripta Arqueológica, um museu subterrâneo.
Desde sempre o castelo teve um papel determinante na vida da cidade. Aliás, o seu próprio nome – Alcácer – deriva da palavra “Al-Qasr”, que em árabe significa palácio.
Originalmente denominado Al-Qasr Abu Danis (castelo do filho de Danis), a estrutura terá sido mandada construir em 1191 pelo califa almóada Ya’qub Al- Mansur. Pensa-se, no entanto, que no local onde a fortificação foi edificada – um ponto estratégico que permitia identificar facilmente as eventuais aproximações de inimigos – teriam já existido várias instalações militares.
Durante largos anos, o castelo foi palco de lutas entre cristãos e muçulmanos. D. Afonso Henriques conquistou-o pela primeira vez em 1160, mas a fortificação acabaria por ser reconquistada pelos mouros em 1191. Terá sido por volta deste ano que foi construída a torre de Algipe, um torreão de base octogonal idêntico à torre Albarrã de Badajoz e à del’Oro em Sevilha.
Só em 1217, depois de dois meses de cerco, no reinado de D. Afonso II, os Portugueses e os Cruzados, conseguiriam tomar o castelo definitivamente, doando-o depois à Ordem de Santiago de Espada que o ajudara na batalha.
Tendo assistido a momentos decisivos na história de Portugal, entre os quais se pode destacar a aclamação de D. Manuel I como rei, a fortaleza manteve as suas funções militares até ao século XV.
Em 1570 Rui Salema, fidalgo da Casa Real de D. Manuel I, decidiu ampliar o convento já existente no castelo. Assim nascia o Convento de Aracoelli que alojou freiras clarissas até ao século XIX.
Rodeado por duas linhas de muralhas, o castelo de Alcácer do Sal é um exemplar raro de construção militar em taipa. As escavações arqueológicas realizadas nas imediações da fortificação permitiram encontrar vestígios do Neolítico, da Idade do Ferro e dos períodos de ocupação romana e árabe. Algumas das peças descobertas podem ser apreciadas no museu que o castelo atualmente alberga.
Acesso:
Rua da Encosta do Castelo; Estrada do Bom Jesus dos Mártires pelo lado norte; Rua das Torres; Rua Matriz; Rua do Castelo.
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